Perguntas Frequentes (FAQ)

Além de evitar uma gravidez indesejada e, consequentemente, um possível aumento do número de animais abandonados, esse procedimento pode prevenir e reduzir os riscos de diversas enfermidades. Elimina o risco de câncer em testículos, útero e ovários. Em fêmeas, também elimina a possibilidade de desenvolvimento de piometra, infecção grave no útero recorrente em cadelas que pode ocorrer em gatas também. Ainda diminui de forma competente  problemas de próstata em animais machos. Então, a castração melhora a qualidade e prolonga a vida do animal.

O ideal é que o procedimento seja feito o mais cedo possível. Para cães, é indicado em torno dos cinco ou seis meses para fêmeas e entre os sete e dez meses para machos. Para os gatos, indica-se a castração entre os 6 a 8 meses. Isso porque a medicina preventiva na redução ou eliminação de risco de doenças é realizada no início da vida do animal, além da recuperação pós-cirúrgica ser mais rápida e satisfatória em um indivíduo jovem. Ainda assim, não há limite de idade para a indicação da castração! O médico veterinário levará em consideração o estado clínico e características individuais do animal para realização do procedimento.

Não! Não há limite de idade para a indicação da castração. O médico veterinário levará em consideração o estado clínico e características individuais do animal para realização do procedimento. Mas, quando realizada no início da vida do animal a medicina preventiva na redução ou eliminação de risco de doenças é mais efetiva, além da recuperação pós-cirúrgica ser mais rápida e satisfatória em um indivíduo jovem.

Apesar de ser uma cirurgia aparentemente simples, o pós-operatório requer atenção e cuidados por parte do tutor. O ideal é que o animal tenha supervisão do tutor ou pessoa responsável a fim de evitar movimentos muito bruscos. A região do corte da cirurgia deve ser mantida limpa e todas as recomendações e indicações do médico veterinário respeitadas, observando-se horários e dosagens quando necessário. Também é importante o uso de colar elizabetano ou roupa cirúrgica para evitar acesso oral no local da cicatrização.

Os cães machos podem continuar com o desejo sexual mesmo após a castração. Apesar da libido ser comumente reduzida radicalmente, alguns animais continuam com o instinto do acasalamento. Para evitar uma gravidez indesejada, é recomendado mantê-los afastados de fêmeas no cio por 30 dias, pois os espermas podem se manter vivos por um período na uretra (canal que leva os espermatozóides para o exterior).
Os gatos machos podem continuar com o desejo sexual alto por um período, devido à testosterona circulante ainda alta em seu organismo, especialmente próximos a fêmeas no cio. Nos gatos, esse comportamento tende a desaparecer num período de até 3 meses após a cirurgia.
As fêmeas de cães e gatos, por não entrarem mais no cio, tendem a não aceitar mais acasalar. Apesar de menos comum, não há problema caso animais castrados acasalem após a devida recuperação pós-cirúrgica. Porém, é importante observar que as fêmeas não podem entrar no cio! Se você verificar algum sinal de cio em uma fêmea castrada, consulte imediatamente um médico veterinário.

Se você não tem conhecimento da castração de um animal antes da sua tutela é importante se certificar, procurando por um médico veterinário para avaliação. Uma cicatriz no abdômen pode indicar outro tipo de intervenção e não garante que o animal seja castrado e, apesar dos sinais de cio serem comumente perceptíveis, podem não ser observados. Então, não confie numa suposição não confirmada por um profissional capacitado.

A castração é uma intervenção cirúrgica aparentemente simples, ainda assim é uma cirurgia. Contando com uma equipe altamente capacitada, há que se considerar que intercorrências podem acontecer antes, durante e após o procedimento, pois cada paciente terá sua resposta particular. Embora pequenos e não tão comuns, existem riscos como, por exemplo, reação anafilática à anestesia. Movimentos bruscos e lambedura no local da cirurgia são as maiores preocupações no período pós-cirúrgico, sendo reduzidas com devida resposta às recomendações veterinárias, como o uso de colar elizabetano. Todo animal é avaliado por médico veterinário para a indicação da castração, contudo há fatores que podem variar de acordo a peculiaridades da condição geral do indivíduo.

O comportamento de cães e gatos tendem a mudar pouco depois da castração, pois não são apenas os hormônios que definem suas características comportamentais. Mas animais castrados, especialmente ainda jovens, tendem a ter menor risco de fugas. Quando adultos, eles podem manter o costume de tentar sair do seu espaço (sair para a rua) se já tiverem esse hábito. Muitas vezes, os animais ficam mais calmos e dóceis.

Existe a tendência de um menor gasto energético do animal após a castração, portanto menor necessidade de consumo energético. Se o animal apresentar menor atividade depois de castrado, é importante adequar sua alimentação às suas novas necessidades, alterando sua dieta ou quantidade. Procure a orientação do veterinário durante a consulta.